quinta-feira, 28 de julho de 2011

Propaganda do Brasil atrasado! PT e aliados voltam à velha prática do coronelismo de outrora: distribuição de óculos e dentaduras


Miséria de proposta – Nos anos 90, o ex-metalúrgico Lula da Silva era um candidato à Presidência que pregava mudança radical na forma de fazer política partidária. Ficou famoso um vídeo em que o barbudo dos velhos tempos do sindicalismo do ABC criticava a distribuição de cestas básicas. Quando assumiu a Presidência da República, em 2003, passou a defender um massivo programa de distribuição de benefícios às famílias carentes. Mais tarde batizado de “Bolsa Família”, o programa era a reunião de uma série de programas implementados em governos anteriores.

A contradição e a incoerência foram atacadas à exaustão pelos partidos de oposição, mas o discurso de Lula da Silva seguiu uma estratégia planejada pelo núcleo do Partido dos Trabalhadores. Nas eleições de 2004, por exemplo, o PT lançou uma campanha de filiação nas pequenas cidades, os chamados grotões.

À época, 88% dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros eram compostos por até 20 mil eleitores. Somados, davam mais de um terço do eleitorado (38 milhões pessoas). O partido pretendia conquistar 1,1 milhão de novos filiados até dezembro daquele ano.

A ampliação da influência partidária estaria aliada ao desejo de reeditar o voto de cabresto, sistema tradicional de controle de poder político dos tempos do coronelismo. A compra de votos nos grotões sempre teve como aliada a utilização da máquina pública, com a distribuição de pequenos presentes aos mais carentes, como cesta básica, tijolos, areia, óculos e dentaduras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário